Governo revela que Cofaco pretende construir nova unidade fabril na Madalena do Pico

Bloco de esquerdaO Bloco de Esquerda questionou hoje o Governo Regional sobre o anunciado encerramento da Fábrica da Cofaco,  da Madalena do Pico, “divulgado em abril nos órgãos de comunicação social” e sobre o qual “os trabalhadores não foram até ao momento notificados”, mas que tem “gerado intranquilidade” nos funcionários desta industria.

Zuraida Soares elencou o papel relevante que a Cofaco desempenha há mais de 50 na vida social e económica da ilha, alertando a deputada que a empresa “representa muitos postos de trabalho – quase duas centenas – que são essencialmente preenchidos por mulheres e que são determinantes para o rendimento de muitas famílias e para a própria economia da ilha do Pico, mas referiu-se também à “obrigatoriedade” que esta empresa deveria assumir na estabilidade na economia da ilha, mais não seja “por ser uma empresa que recebe abastados e vultosos apoios de dinheiros públicos, logo estamos a falar de uma empresa que tem responsabilidades sociais acrescidas”, defendeu a parlamentar.

A resposta do Governo não se fez tardar. A Cofaco vai encerrar, segundo tem conhecimento o Executivo, para obras de requalificação, tendo em vista a reestruturação da estratégia industrial nos Açores, por via também da competitividade do sector a nível internacional, explicou em declarações à comunicação social o Secretário do Mar, Ciência e Tecnologia, logo após a conferência de imprensa do BE.

gui meneses A24HPor via desta reestruturação, Gui Menezes anunciou a intenção da Cofaco de construiu uma nova fábrica no mesmo local da atual, estando neste momento a decorrer os processos inerentes.

Ainda segundo o titular da pasta, a Cofaco “reconhece a importância da unidade fabril do Pico”, e embora não conheça o Governo em detalhe o processo, Gui Menezes diz que a garantia da manutenção da fábrica no Pico foi transmitida pela empresa.

Durante ao período em que vai decorrer a obra, a Cofaco, ao abrigo de “motivos estruturais e tecnológicos” previstos no código do trabalho deverá suspender os contratos com os seus trabalhadores.

A obra, ainda sem data de início agendada, tem um prazo de obra estimado de 18 meses, continuando a fábrica no Pico ainda a laboral.

Nos Açores a Cofaco emprega cerca de 350 trabalhadores e apresentou em 2016 um volume de negócios de 54 milhões de euros.

 

 

 

Açores 24Horas

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