“Estão previstos mais de duas dezenas e meia de campos de férias, cada um com 20 jovens com idades entre 12 e 15 anos, onde vão decorrer ações lúdicas e pedagógicas, orientadas por monitores credenciados para a sua realização”, afirmou Bruno Pacheco, que falava à Lusa à margem de uma ação de formação para monitores e coordenadores de campos de férias que decorreu na Praia da Vitória, na Terceira.
O diretor regional salientou que “os campos de férias só podem decorrer desde que sejam orientados por um monitor e um coordenador, a quem vai passar a ser exigido, além de um curso de formação, o 12.º ano de escolaridade e a licenciatura, respetivamente”.
Com a aprovação de uma nova lei no parlamento regional (Decreto Regional 17/2011), passam a ser necessárias estas habilitações mínimas, que são mais exigentes do que as que são pedidas no Continente.
A nova lei, que foi explicada aos participantes desta ação de formação, prevê também novas orientações para o licenciamento dos campos de férias, bem como o programa de incentivos e apoios.
O Governo Regional financia atualmente cada campo de férias, em média, com 3.500 euros, incluindo os campos residenciais e os denominados campos de juventude, que só funcionam durante o dia.