Segundo o ministro, a estratégia do Governo é de “grande espírito de abertura e de defesa dos interesses nacionais”, esquecendo divisões.
Álvaro Pereira apresentou hoje aos parceiros as linhas gerais de um compromisso para o crescimento, competitividade e emprego, considerando que este só fará sentido se incluir as questões laborais, as políticas activas de emprego e as políticas públicas para aumentar a competitividade.
O ministro especificou que dentro das políticas públicas para aumentar a competitividade estão políticas para as áreas do transporte e energia.
Relativamente ao Fundo de Compensação do Trabalho, um dos temas fortes da reunião de hoje, o governante considerou que este tal como estava concebido no acordo de concertação social de Março “não era exequível”.
O ministro explicou que a proposta de Fundo de Compensação do Trabalho que enviou aos parceiros na quarta-feira se baseou em modelos de outros países.
“Mas o Governo não é dogmático, sabe ouvir e está disponível para negociar”, frisou.
No que respeita à taxa social única, o ministro da Economia disse que o tema está ainda em discussão no Governo, adiantando que considera ter sido importante ouvir hoje a opinião dos parceiros sociais para posterior decisão final.