O Executivo madeirense acionou o plano regional de emergência devido ao incêndio de grandes proporções que deflagrou na zona do Palheiro Ferreiro e Choupana, nas serras do Funchal.O anúncio foi feito pelo presidente do Governo Regional, Alberto João jardim, na sede do Serviço Regional de Proteção Civil, onde está reunido com o secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, Manuel António Correia, e o responsável por aquele Serviço, Luís Nery.
Jardim adiantou que foram reforçados os meios no Hospital do Funchal.
Não existe até ao momento nenhum ferido queimado.
As instalações do Regimento de Guarnição n.º 3, do Exército, já estão preparadas para receber eventuais desalojados, estando no local o secretário regional da Educação e Recursos Humanos, Jaime Freitas, e equipas da Segurança Social.
No local do incêndio, a acompanhar a situação, esteve o titular da pasta dos Assuntos Sociais, Francisco Jardim Ramos.
“O Plano de Emergência foi posto em prática, mas tem vários graus de intensidade”, declarou o líder madeirense.
E o governante opinou: “Tenho a impressão que a Madeira tem que ir à bruxa. Ao fim disto tudo eu só estranho que haja uma completa impotência neste país para descobrir, investigar e apanhar os responsáveis de fogo posto”.
“Acho que há muito espetáculo na Justiça e pouca eficácia nestes casos de crime de fogo posto”, acrescentou.
Segundo Jardim, no caso deste incêndio nas serras do Funchal, na zona do Palheiro Ferreiro e Choupana, e de outros vários focos que foram surgindo na região, designadamente, no concelho da Calheta, Ribeira Brava e Santa Cruz “há suspeita de mão criminosa”.
“Apesar do vento, os locais diferentes em que está a ser posto é científico para provocar uma dispersão de meios e tornar a coordenação mais difícil”, sublinhou.
O fogo surgiu ao final da tarde, tendo centenas de pessoas fugido daquela zona da cidade onde existem vários blocos de apartamentos, vivendas e um campo de golfe.
Nas instalações do Centro de Inspeções Automóveis da Madeira foi montado um centro de informações para apoiar as pessoas afetadas pelo incêndio.
Lusa
