Em declarações à agência Lusa, o secretário do Plano e das Finanças do Governo regional, José Manuel Garcês, lembrou que a candidatura ao Fundo de Solidariedade da União Europeia pode ser apresentada num prazo de dez semanas a partir do dia da catástrofe.
“Está a ser feita a inventariação dos prejuízos. A dimensão é de tal ordem que é difícil indicar para já um valor estimado”, afirmou.
Na reunião de hoje, em Bruges (Bélgica), com o Comissário Europeu para a Política Regional, Johannes Hahn, estará presente, além de José Manuel Garcês, o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, e o presidente do Instituto de Desenvolvimento Regional da Madeira, Sílvio Costa.
“A reunião será mais para relatar os factos e apelar à solidariedade da Comissão Europeia”, acrescentou.
Segundo o responsável, as imagens da queda de pontes, populações completamente isoladas, infraestruturas públicas e habitações destruídas demonstram a “grande catástrofe” que assolou a ilha da Madeira no passado sábado.
“Isso demonstra a dimensão da catástrofe e justifica o apoio que esperamos da União Europeia”, sublinhou.
De acordo com o último balanço, o temporal que no sábado passado atingiu a Madeira provocou pelo menos 42 mortos, 18 feridos, 29 desaparecidos e 600 deslocados.