Governo “demorou demasiado tempo” a iniciar promoção de produtos lácteos

antonio almeidaO PSD/Açores considerou hoje que o governo regional “demorou demasiado tempo” a iniciar a promoção de produtos lácteos regionais através do aproveitamento dos fundos comunitários já existentes para a promoção do leite e das produções locais.
“Existem há muito tempo verbas da União Europeia para financiar campanhas de promoção do leite e produtos lácteos. O PSD/Açores propôs que essas verbas fossem aproveitadas, mas o governo regional ignorou a ideia. Agora, finalmente, o presidente do governo regional rendeu-se às evidências e recuou na sua teimosia que tanto prejudicou os produtores de leite açorianos”, disse António Almeida, secretário-geral do partido e porta-voz para a Agricultura.
O dirigente social-democrata salientou que “Vasco Cordeiro, mesmo que se recuse a admiti-lo, voltou assim a reconhecer mérito a uma proposta do PSD/Açores”, referindo-se ao anúncio feito pelo presidente do governo de uma candidatura a fundos comunitários para a promoção dos laticínios dos Açores.
“O presidente do PSD/Açores, Duarte Freitas, já tinha alertado há muito tempo que o governo regional estava a desperdiçar uma oportunidade de ajudar os lavradores açorianos”, sublinhou.
Para António Almeida, “trata-se apenas de mais uma das muitas propostas do PSD/Açores que são inicialmente criticadas pela governação socialista, que mais tarde acaba por implementá-las”.
“O PSD/Açores fica satisfeito pelo facto do governo regional, ainda que tenha demorado 15 anos, aceitar aplicar uma proposta que antes tinha criticado. O que é bom para os lavradores açorianos é bom para o PSD/Açores”, frisou.
O porta-voz social-democrata para Agricultura desafiou o governo regional a “gastar as suas energias a trabalhar a favor dos açorianos, em vez de perder tempo a lutar contra o PSD/Açores”.
António Almeida acrescentou que, além do apoio à promoção, a Região deve implementar um programa de apoio à investigação e desenvolvimento de novo produtos lácteos, de modo a “ultrapassar a falta de recursos das indústrias para testar produtos inovadores e chegar a mercados externos capazes de os valorizar, nomeadamente economias ricas e emergentes”.
O dirigente social-democrata sublinhou que a necessidade de criar novos produtos “requer apoios públicos ao investimento em inovação e em desenvolvimento, com a integração da comunidade científica, através da concertação entre Universidade dos Açores, as indústrias, os produtores e o governo, com recurso aos programas da União Europeia”.

 

 

Açores 24Horas

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