Governo diz que pode apenas “minimizar efeitos” da crise

O vice-presidente do Governo açoriano, Sérgio Ávila, considerou que, no actual cenário de crise, a Região pode apenas “minimizar os efeitos” no arquipélago, através do Orçamento de 2012.
No próximo ano, “vamos reduzir a despesa de funcionamento da administração em 34 milhões de euros para compensar a quebra de receitas e estabilizar o investimento”, mas “é impossível o Governo Regional substituir a banca na alavancagem da economia”, afirmou Sérgio Ávila.

Num debate com os parceiros sociais promovido na Ribeira Grande pelo grupo parlamentar do PS, o vice-presidente do Executivo açoriano insistiu no grave cenário criado à Região pela escassez de credito e pelo impacto no consumo das medidas de austeridade aprovadas pelo Governo de Pedro Passos Coelho.

“Em 2007 a banca injectou na economia açoriana (diferença entre o valor dos depósitos e dos créditos concedidos) 620 milhões de euros, mas no primeiro semestre deste ano o total dos empréstimos concedidos nas ilhas foi inferior em 67 milhões ao dos depósitos”.

Segundo Sérgio Ávila, há quatro anos os “bancos investiam mais nos Açores do que o Governo Regional”.

Apesar das dificuldades, o investimento directo da Região vai corresponder no próximo ano a 45 por cento do Orçamento, concentrando-se no apoio às empresas, especialmente as exportadoras, e às famílias, referiu.

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