Governo dos Açores ambiciona 36% de integração de renováveis em Santa Maria

A Secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo afirmou hoje que o Governo dos Açores ambiciona a integração de 36% de energia produzida com base em fontes renováveis na ilha de Santa Maria, por via da produção de energia através do futuro Parque Fotovoltaico, do Parque Eólico e da instalação de um sistema de armazenamento através de baterias.

Marta Guerreiro, que falava no arranque das obras do Parque Fotovoltaico de Santa Maria, cerimónia que contou com a presença do Presidente do Governo, Vasco Cordeiro, salientou que esta primeira fase “terá um investimento na ordem de 1,2 milhões de euros”, e permitirá “incrementar para 18% a percentagem de integração de energias renováveis em Santa Maria, que, em 2018, se situou nos 14%”.

Com produção de energia elétrica a partir de luz solar e projetado com uma potência nominal de 600 kW, este Parque Fotovoltaico será constituído por um campo solar de 2.400 módulos solares de 250 Wp cada, ocupando uma área de 11.000 m2 e respetivas instalações elétricas, e será responsável por uma produção anual de cerca de 900MWh.

A instalação e operacionalização do Parque Fotovoltaico decorrerá durante este ano, estando o início da sua exploração previsto para 2019.

“O investimento nesta central fotovoltaica reflete, precisamente, o empenho do Governo em aumentar a integração de energia com base em fontes renováveis ou endógenas”, frisou Marta Guerreiro.

“A nossa ambição não se fica por aqui”, afirmou, adiantando que “está em fase final um estudo que permitirá perceber como é que a implementação do sistema de armazenamento com base em baterias poderá fazer aumentar ainda mais esta percentagem”.

“De acordo com aquilo que temos neste momento, com um investimento na ordem dos dois a três milhões de euros, e também com o aumento desta Central Fotovoltaica e do Parque Eólico, conseguimos ambicionar 36% de integração de renováveis, aqui em Santa Maria”, sublinhou a Secretária Regional.

Para a titular da pasta da Energia, “naturalmente, este é um futuro sustentável que ambicionamos, onde conseguimos diminuir a nossa dependência externa decombustíveis fósseis com impactos muito significativos também para o ambiente”.

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