O presidente do Governo dos Açores anunciou hoje que o Orçamento Regional para 2014 vai prever benefícios fiscais na produção de bens e serviços transacionáveis e na reabilitação urbana, “voltando a mobilizar recursos” para facilitar o investimento e criar emprego.
“O Governo dos Açores tem já preparada uma medida relativa aos benefícios fiscais, que visa, exatamente, na sequência da aprovação do Orçamento para 2014, estar devidamente habilitado para criar estes benefícios em duas áreas fundamentais: o investimento privado na produção de bens e serviços transacionáveis e a reabilitação urbana”, afirmou Vasco Cordeiro.
O presidente do executivo açoriano falava aos jornalistas em Ponta Delgada, após audiências com os parceiros sociais, no âmbito da auscultação sobre as antepropostas de Orçamento Regional e de Plano Anual para 2014.
Vasco Cordeiro salientou que o seu executivo vai continuar com uma “grande preocupação”, o apoio às famílias e empresas na região, acrescentando que as audiências com os parceiros sociais permitiram constatar “um consenso” relativamente às “grandes linhas estratégicas de atuação que devem estar plasmadas” no Plano e Orçamento para 2014.
“Em primeiro lugar, a afetação de recursos para a criação de emprego. Este é ainda um grande desafio e ainda o que tem a ver com políticas ativas de criação de emprego, dinamizando a capacidade de investimento das nossas empresas e, por esta via, gerar também a criação de mais emprego”, referiu.
Vasco Cordeiro sublinhou ainda como outro aspeto fundamental a necessidade do reforço da capacidade de produção de bens transacionáveis, o que permitirá “uma afirmação e concretização crescente do objetivo de redução das importações e aumento da capacidade exportadora”.
“Este é um aspeto fundamental para o qual o setor turístico dá um contributo essencial, mas também a agricultura e as pescas, através do potencial que o setor primário ainda encerra para reforçar a capacidade exportadora”, disse.
O presidente do Governo dos Açores frisou ainda que a região tem feito “uma gestão cuidada e atempada” dos seus recursos e “tem, numa multiplicidade de áreas, dado bastas provas de que tem recursos e capacidade de mobilizar estes recursos para a satisfação das necessidades coletivas”.
Lusa