Governo dos Açores com caminho distinto da República

O líder do Governo e do PS açorianos sublinhou esta terça-feira que o Executivo que lidera segue “um caminho, clara e inequivocamente, diferente” do da República, destacando as “políticas ativas de emprego” ou o “reforço nos apoios sociais”.
 

“O PS/Açores e o Governo do PS/Açores têm seguido uma via própria, uma via autonómica, para enfrentar os desafios com que estamos confrontados, para ajudar os mais desfavorecidos, para potenciar as condições para que possamos ultrapassar, nas melhores condições possíveis, esta tormenta. (…) no fundo, uma postura, um comportamento e uma ação que faz jus ao nosso lema de não deixar ninguém para trás”, disse Vasco Cordeiro, na abertura das jornadas parlamentares do PS regional, que decorrem na ilha de S. Jorge até quinta-feira.

Repetindo diversas vezes que “o caminho” que está a seguir o Governo dos Açores “é diferente” daquele que escolheu o Executivo de Passos Coelho, Vasco Cordeiro enunciou diversos aspetos dessa diferença.

“Não colocamos a economia ao serviço das finanças públicas, mas sim as finanças públicas ao serviço da economia”, prosseguiu, dizendo que “é nisto que se traduz” a proposta que fez ao Governo central e à Assembleia da República para manutenção do diferencial fiscal para os Açores nos 30%.

Vasco Cordeiro referiu, ainda, que “quando no resto do país se cortam os apoios sociais”, nos Açores são mantidos e reforçados, dizendo que além de uma “obrigação”, essa deve ser uma “marca de um Governo do PS”.

O presidente do Governo açoriano considerou que se diferencia também da República com “as políticas ativas de emprego”, porque considera que “um desempregado não deve ser deixado à sua sorte” e quer “trabalhar para promover o emprego” e não “apenas lidar com as consequências nefastas, é certo, desta conjuntura”.

O caminho do Governo dos Açores “é também diferente por uma aposta muito clara, muito efetiva na concertação social”, acrescentou, dizendo saber que, se “todos” fizerem bem o seu papel, haverá melhores condições para superar esta fase de crise.

Vasco Cordeiro ressalvou que “só um insensato ou inconsciente” pode porém dizer que não é preciso mudar “a forma de agir” em relação ao passado, dada a nova conjuntura, acrescentando que a questão está antes em “conseguir um bom ponto de equilíbrio entre todos os interesses”.

As jornadas parlamentares do PS/Açores têm como tema a proposta de Orçamento e de Plano anual de investimentos para 2013, assim como as orientações de médio prazo, que o Governo regional entregou no Parlamento açoriano no final de fevereiro.

 

Lusa

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