Governo dos Açores divulga no final da semana proposta de reestrutur​ação do Serviço Regional de Saúde

O Governo dos Açores conta tornar público até final da semana “as várias medidas” de reestruturação do Serviço Regional de Saúde com que pretende “conseguir, já este ano, uma redução significativa dos custos das unidades de saúde”.
“O documento está efetivamente pronto e, tendo em conta o processo que foi delineado, em primeira mão é dado a conhecer aos partidos políticos e parceiros sociais, que participaram da sua elaboração e contamos que até ao final desta semana, na sexta-feira, seja feita uma conferência de imprensa para divulgar as medidas constantes neste documento, já após os nossos parceiros as terem analisado”, afirmou o secretário refional da Saúde, Luís Cabral, em declarações aos jornalistas.
O governante falava à margem do VI Fórum Iberoamericano de Entidades Médicas (VI FIEM) que decorre em São Miguel, nos Açores, até sexta-feira.
Luís Cabral acrescentou que o documento será também colocado a debate público para que seja alcançado “um consenso generalizado” e uma participação ativa as populações, pelo que serão promovidas “algumas sessões de esclarecimento”.
Embora sem avançar com o conteúdo do documento, lembrou, na sua intervenção no fórum, que o executivo “tem em preparação um programa de reestruturação que tem em atenção os novos conceitos e os novos paradigmas que se defendem para o setor e que pretende, já este ano, conseguir uma redução significativa dos custos das unidades de saúde”.
“Tencionamos reforçar os cuidados primários e de proximidade, evitando recursos às urgências e aos internamentos”, referiu Luis Cabral, acrescentando que o Governo açoriano pretende igualmente incrementar a telemedicina para “reduzir as deslocações de doentes e de especialistas, reforçando as experiencias existentes e incentivando outras soluções”, quer com “uma compensação financeira aos médicos, quer na aquisição de equipamentos de nova geração que permitam facilitar a comunicação”.
Na sua intervenção, o governante referiu-se também aos custos “muito acrescidos” que o setor acarreta na região devido “às distâncias e assimetrias”, daí a necessidade de um sistema de saúde “sustentado”, garantindo que este ano “está a ser feito um grande esforço para cumprir com as metas orçamentais” no Serviço Regional de Saúde.

 

Lusa

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