O denominado ‘Cartão Açores’, que estará disponível entre outubro e março, terá como principal novidade o facto de permitir aos turistas escolher o restaurante que preferirem, não estando obrigados a fazer as suas refeições no hotel onde ficam alojados, como é habitual nos pacotes turísticos em que está tudo incluído no preço.
O ‘Cartão Açores’ incluirá uma espécie de senhas de alimentação, com três tipos de preço, que o turista poderá utilizar no restaurante que escolher, entre aqueles que aderirem à iniciativa.
Este pacote turístico foi apresentado numa reunião que o presidente do Governo dos Açores e a secretária regional da Economia, Luísa Schanderl, tiveram com empresários do setor turístico da ilha Graciosa, onde foi também anunciado o lançamento do programa ‘65+’, destinado a turistas seniores provenientes dos EUA e Canadá, numa parceria com a SATA.
O novo programa permitirá descontos entre 30 a 40 por cento, mas exige um mínimo de cinco noites de estadia nos Açores.
“Hoje fizemos aqui uma declaração contra a inação e contra o conformismo”, afirmou Carlos César, salientando a importância de promover a região, procurar novos mercados e oferecer novas tarifas nas passagens aéreas para inverter a atual situação negativa que se vive no setor turístico.
Em declarações aos jornalistas no final do encontro com os empresários turísticos da Graciosa, Carlos César destacou a importância dos investimentos que o executivo tem feito nesta ilha e dos apoios que concedeu ao setor privado, frisando que a Graciosa “triplicou” o número de dormidas nos últimos 15 anos e registou uma “expansão significativa” ao nível da oferta hoteleira.
“A qualificação deste destino turístico é uma das principais razões para que a Graciosa registe este ano um aumento do número de turistas superior à média regional e à média nacional”, frisou.
Relativamente ao processo de construção da futura Marina da Graciosa, uma antiga reivindicação local, Carlos César revelou que o concurso público será lançado “logo que esteja concluído o estudo geológico e o estudo de impacte ambiental, que estão a decorrer”.
Lusa