O Diretor Regional da Solidariedade Social destacou hoje, em Ponta Delgada, o empenho do Governo dos Açores na operacionalização das políticas públicas de prevenção e combate à violência.
“Estamos e estaremos permanentemente à procura de novas formas de proteger as vítimas”, assegurou Frederico Sousa, adiantando que o II Plano Regional de Prevenção e Combate à Violência Doméstica e de Género alargou o seu âmbito “no sentido da inclusão de públicos-alvo particularmente vulneráveis, como idosos, crianças e jovens, comunidade LGBT, pessoas com deficiência e população migrante.”
Frederico Sousa, que falava no encerramento do II Encontro Regional de Redes e Polos de Apoio Integrado à Mulher em Situação de Risco, salientou que o Executivo, no seu trabalho com os parceiros, pretende “deixar bem claro que há um conjunto de padrões universais no que concerne a proteção destes grupos vulneráveis contra a discriminação e contra a violência que devem ser escrupulosamente observados por todos, entidades e cidadãos”.
O II Encontro Regional de Redes e Polos de Apoio Integrado à Mulher em Situação de Risco, promovido pelo Governo dos Açores, através da Secretaria Regional da Solidariedade Social, e organizado pela Associação Crescer em Confiança, reuniu 45 técnicos de inúmeras áreas que trabalham as questões da violência doméstica e de género no arquipélago, com o objetivo de promover a partilha de experiências e de boas práticas e consensualizar medidas para a operacionalização do plano regional.
“A ponderação conjunta sobre novas estratégias de intervenção, sobre outros grupos sociais particularmente vulneráveis a este problema e que carecem de uma nova abordagem, sobre novas entidades a envolver neste esforço de prevenção e combate à violência doméstica e de género é essencial e basilar no desenvolvimento de qualquer estratégia que se pretenda viável”, salientou o Diretor Regional.
A violência doméstica é “um fenómeno absolutamente esmagador, altamente incapacitante e extremamente revelador enquanto manifestação sociocultural”, afirmou Frederico Sousa, frisando que “enquanto comunidade, temos que começar a encarar a proteção destes grupos da mesma forma que encaramos o salvamento durante uma situação de emergência – não é opcional.”