O presidente do Governo dos Açores anunciou hoje que a Fábrica de Santa Catarina, ligada à captura/transformação do atum e alvo de intervenção pública, vai passar a ser explorada por um privado.
José Manuel Boleiro referiu que o “modelo que o Governo dos Açores escolheu para garantir a continuidade do emprego, da atividade e da marca foi essa”, tratando-se de “um acordo de sucesso” pelo período de dez anos, sendo que a unidade fabril vai ser alvo de um processo de modernização.
Em 2008, o Governo Regional, liderado pelo PS, anunciou a decisão de comprar a fábrica de conservas Santa Catarina para evitar o desemprego de mais de uma centena de trabalhadores.
A fábrica, localizada em São Jorge, recuperada nos anos 90 pela Câmara Municipal da Calheta, enfrentava grandes dificuldades financeiras, possuindo atualmente 140 trabalhadores.
José Manuel Boleiro frisou que os privados dão a “garantia e o compromisso de manutenção dos postos de trabalho”.
A fábrica de atum Santa Catarina, instalada na fajã Grande, na Calheta, foi construída em 1940.
“A conserveira tem um grande impacto na ilha, umas 500 pessoas dependiam disto. O Governo Regional pegou na fábrica e tornou-a uma empresa de capitais públicos açorianos”, referiu, na altura, o presidente do conselho de administração.
Lusa