Governo investe no combate às espécies exóticas invasoras

Na ilha Terceira está adjudicada a erradicação de todas as plantas das espécies Pittosporum undulatum (Incenso), Hedychium gardnerianum (Conteira), Hydrangea macrophylla (Hortênsia), Rubus ulmifolius (Silva-brava) e Pteridium aquilinum no Caminho Florestal do Algar do Carvão. Por sua vez, encontra-se em fase de adjudicação a limpeza de todas as exóticas dos trilhos da Terra Brava e Lagoinha da Serreta.

 

 

Na ilha da Graciosa já foi realizada uma acção de erradicação na Serra Branca de Rubus ulmifolius (silvado-bravo), Hedychium gardnerianum (Conteira) e de Cyrtomium falcatum (feto), enquanto no Corvo teve lugar a monitorização dos trabalhos ocorridos nos anos anteriores, com a erradicação dos novos focos que entretanto possam ter surgido.

 

 

Na ilha do Pico já foram efectuadasduas acções de monitorização e erradicação na ZEC da Ponta da Ilha para combate ao Metrosideros excelsa e de Poligonum capitatum e na Paisagem Protegida da Zona Central, no local do Caldeirão da Ribeirinha, a erradicação de toda a flora exótica. Está também adjudicada uma intervenção de eliminação de alguns focos de Ailanthus altissima (Figueira-do-inferno) na Paisagem Protegida da Cultura da Vinha.

 

 

Consciente da dimensão do problema das espécies exóticas na Região Autónoma dos Açores, a Direcção Regional do Ambiente está fortemente empenhada em utilizar todos os meios disponíveis no seu combate.

 

 

Lembra, todavia, que este é um combate de cidadania, e não um combate exclusivo da Administração Regional, pelo que compete a todos adoptar atitudes e acções que promovam o sucesso destas acções.

 

 

As espécies exóticas invasoras são organismos que se encontram fora da sua área de distribuição natural e que, por dispersão mediada pelo homem, são a causa de impactes negativos nas comunidades invadidas. Entre esses impactes, contam-se a alteração nos habitats naturais, a qualidade da água, a qualidade do solo e a alteração da própria Paisagem.

 

 

A invasão de espécies exóticas é a segunda maior causa de perda de biodiversidade a nível global, provocando graves prejuízos económicos.

 

 

A União Europeia despende anualmente cerca de 13 mil milhões de euros no seu combate e, mesmo assim, esta verba é manifestamente insuficiente para responder às necessidades de cada País.

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