O Governo justificou hoje o agravamento das projeções da Comissão Europeia, tanto da recessão como do desemprego e défice, com o agravamento da conjuntura europeia, e admite que o processo tem sido mais duro que o esperado.
Numa curta conferência de imprensa no Ministério das Finanças, o secretário de Estado das Finanças, Manuel Rodrigues, argumentou sempre com o “agravamento das previsões relativas a alguns indicadores macroeconómicos para toda a área do euro”, não fazendo no entanto referência a consequências advindas da estratégia que está a ser aplicada a nível nacional.
Manuel Rodrigues usou os argumentos do relatório da Comissão Europeia, afirmando que o agravamento da previsão de recessão de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) para 1,9% este ano se deve a um efeito de arrastamento dos resultados piores que o esperado no último trimestre de 2012, fruto de um abrandamento na procura externa dirigida à economia portuguesa.
Lusa