Carlos César, que falava em Ponta Delgada na cerimónia de assinatura de contratos com 10 instituições bancárias para o lançamento das duas novas linhas de crédito, frisou que elas pretendem ultrapassar os “constrangimentos” provocados pelas dificuldades da banca.
Uma das linhas de crédito, no valor de 150 milhões de euros, destina-se ao apoio à reestruturação de dívidas bancárias das empresas, assumindo o governo regional até 75 por cento dos encargos financeiros com o ‘spread’, num valor máximo de bonificação de 4,5 por cento da taxa de juro.
A segunda linha de crédito, no montante de 40 milhões de euros, visa reforçar o fundo de maneio e os capitais permanentes das empresas, contribuindo para a sua estabilidade financeira.
Esta linha de crédito assegura financiamentos até 25 mil euros para microempresas, até 50 mil euros para pequenas empresas e até 300 mil euros para médias e grandes empresas, assumindo o governo a garantia de 75 por cento dos empréstimos concedidos a micro e pequenas empresas e 60 por cento dos que forem dados a médias e grandes empresas.
“Estas duas linhas de crédito representam um importante contributo para que se retome progressivamente a normalidade do relacionamento entre as empresas e as instituições financeiras”, afirmou Carlos César.