“Nenhum dos casos tem a ver com a qualidade da água!” esclareceu o director regional dos Assuntos do Mar, garantindo que nas duas zonas balneares em causa (Praia da Preguiça e Praínha da Água d’Alto) “a qualidade da água é excelente”.
Segundo explicou, no caso da Praia da Preguiça, ilha de São Jorge, a impossibilidade de hastear a Bandeira Azul resulta da “falta de nadador-salvador”, um “compromisso” que a Câmara Municipal da Velas “não conseguiu honrar”.
No caso da Prainha de Água d’Alto, na ilha de São Miguel, a Bandeira Azul também não foi hasteada devido às obras de requalificação da zona balnear (nomeadamente a construção de instalações sanitárias), que não terminaram em tempo oportuno.
Frederico Cardigos admite que “não é agradável” casos como estes nos Açores, mas adianta que “também não é grave”, recordando que houve, mesmo assim, outras 31 zonas balneares nos Açores que hastearam as respectivas bandeiras azuis, número superior ao verificado o ano passado.
Segundo a Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), houve quatro zonas balneares no país (duas delas nos Açores) contempladas com Bandeira Azul que não chegaram a hastear o galardão por não reunirem todas as condições para serem distinguidas.