Em parceria com a Secretaria Regional da Saúde, a Secretaria Regional da Energia, Ambiente e Turismo está a elaborar um Manual de Boas Práticas Covid-19, como medida necessária para a preparação da retoma da atividade do Turismo nos Açores.
Segundo Marta Guerreiro, a prioridade atual tem que ver com “as questões de segurança sanitária”, pelo que importa reunir as práticas que devem ser seguidas no sentido de garantir toda a segurança necessária e desejada “para umas férias verdadeiramente tranquilas e relaxantes, não só aos futuros visitantes, mas também a todas as pessoas que trabalham no setor e que são o verdadeiro ativo do turismo nos Açores”.
“O turismo é uma atividade essencialmente de pessoas (quem recebe, os açorianos) e para pessoas (os nossos turistas) e, como tal, não será possível retomar a mesma sem que as questões de saúde pública estejam devidamente asseguradas”, acrescentou a Secretária Regional.
Em conjunto com a Associação de Turismo dos Açores, e no que diz respeito às questões promocionais, “temos, atualmente, um plano em cima da mesa que privilegia uma abertura gradual, sempre pautada pelas possibilidades dadas ao nível das questões de saúde pública”, explicou, adiantou que “primeiramente, numa fase ainda mais resguardada, o plano aponta para o mercado regional; seguindo-se, uma aposta mais forte no mercado nacional; e, só posteriormente, e há medida do que for possível e recomendado, abrir para os mercados externos”.
Para a titular da pasta do turismo, e tal como já mencionado pela Organização Mundial de Saúde “a retoma da atividade turística, para que seja bem-sucedida, deve ser concertada entre os países, sob pena de podermos ser confrontados com indesejáveis retrocessos”.
Neste âmbito, a governante sublinhou todo o trabalho de posicionamento e de notoriedade do turismo dos Açores “que tem vindo sendo levado a cabo nos últimos anos e que assenta em premissas essenciais para uma retoma bem sucedida”.
“Sempre privilegiámos experiências exclusivas em detrimento das massificadas; o contacto pela natureza é a nossa assinatura; as nossas unidades de alojamento, em qualquer uma das várias tipologias, caracterizam-se pela média e pequena dimensão; e sujeitamo-nos a um rigoroso de processo de certificação enquanto destino turístico sustentável, conseguido com sucesso no final do ano passado”, salientou Marta Guerreiro, sublinhando que estas características tornarão possível “continuar a marcar presença forte enquanto mercado, onde a beleza natural e a autenticidade das nossas gentes, continuará a proporcionar experiências singulares e inesquecíveis”.