Foram hoje anunciados, no âmbito da Carta Regional das Obras Públicas (CROP), “119 procedimentos, correspondentes a um investimento superior a 100 milhões de euros” com os quais o Governo Regional prevê alavancar no decorrer deste ano o setor, “lançando aquilo que é possível lançar no imediato, para antecipar o investimento que estava previsto, na perspetiva de ganharmos alguma consistência e algum volume de trabalho para as empresas do setor, para que este possa desenvolver a sua atividade dentro daquilo que nós todos queremos, no entanto, com a consciência clara que estamos numa fase de ajustamento do setor, que é uma fase de reestruturação, que os desafios são outros”, afirmou o Secretário Regional do Turismo e Transportes na apresentação do Plano de Divulgação do Conhecimento Científico e Tecnológico do Laboratório Regional de Engenharia Civil para 2014.
Vítor Fraga acredita que “este é um contributo importante para o setor, na perspetiva de ganharmos volume de trabalho e, com isso, garantirmos a atividade das empresas do setor, tudo isto partindo do pressuposto de que há o devido cumprimento dos trâmites legais previstos nestes concursos”, frisou, revelando que no âmbito da CROP e no conjunto de procedimentos que foram lançados no segundo semestre de 2013, “estamos com cerca de 53 milhões de euros de obras que já estão a decorrer ou que terão o seu início até ao final do primeiro trimestre deste ano”.
O Secretário Regional recordou que o processo de reforma da legislação ligada ao setor da construção civil, que deverá estar concluído até ao final do primeiro trimestre deste ano, pretende dotar a Região de um conjunto de legislação que permita a redução dos custos de construção. “Um processo de reforma de legislação a este nível é algo moroso, não pode ser feito em cima do joelho, é algo que tem de ser feito de uma forma consistente, validado cientificamente, para termos a certeza de que todas as alterações que vamos produzir ao nível da legislação possam, de uma forma clara e objetiva, contribuir para este objetivo último que é o de reduzir os custos de construção e com isso também contribuir de uma forma ativa para a sustentabilidade do setor”, disse.