O secretário regional do Ambiente e do Mar afirmou hoje, na Horta, que é importante que nos Açores “haja uma adesão crescente” ao processo da Agenda 21, um conceito que nasceu na Cimeira da Terra, realizada no Rio de Janeiro em 1992.
Para tanto, defendeu Álamo Meneses, torna-se fundamental que as autarquias e os diferentes decisores açorianos, aos vários níveis, “conheçam o processo e sejam também agentes activos na matéria”.
Em declarações à margem de um workshop sobre esta temática, que hoje decorre na Horta, o secretário regional disse esperar que este encontro, bem como o que foi realizado quarta-feira em Ponta Delgada, “dê uma nova energia ao processo da Agenda 21”.
O governante mostrou-se ainda convicto de que, ao longo dos próximos meses e anos, será possível “interessar um número crescente de entidades e colocar os Açores no panorama em termos dos compromissos da Agenda 21”.
Lembrou, a propósito, que a Agenda 21 corresponde a um “conjunto de compromissos, que podem ser assumidos por entidades a diferentes níveis, desde as autarquias até aos governos e às comunidades em si, que visam dar uma visão ambiental integrada a todas as decisões que são tomadas na gestão dessas entidades”.
Nascido na Cimeira da Terra, a Agenda 21 propõe-se criar meios e ferramentas que conduzam ao desenvolvimento sustentável, invertendo deste modo o processo de destruição do meio ambiente e combatendo as desigualdades entre os diversos países e regiões do Mundo.
