Governo Regional apresentou Plano Estratégico para a Coesão que visa as ilhas menos desenvolvidas

O Governo Regional iniciou hoje na Graciosa a apresentação da anteproposta do Plano Estratégico para a Coesão dos Açores, um programa operacional que pretende promover o desenvolvimento económico das ilhas menos desenvolvidas do arquipélago.

“Este plano visa definir a estratégia para potenciar o desenvolvimento económico e a atividade produtiva nas cinco ilhas menos desenvolvidas”, afirmou Sérgio Ávila, vice-presidente do executivo açoriano, em declarações à agência Lusa no final da sessão de apresentação deste documento.

O plano, cuja versão final deverá ser aprovada pelo Governo Regional em Outubro, define o modelo e as oportunidades de desenvolvimento para cada ilha, competindo agora nas próximas semanas aos agentes locais dar o seu contributo sobre a melhor forma de atingir esse objetivo.

“Nenhuma estratégia de desenvolvimento local se faz sem as entidades locais, nós somos contra o planeamento centralizado”, frisou Sérgio Ávila, assegurando que o documento final terá em conta os contributos que forem apresentados durante o mês de setembro pelos agentes locais das ilhas Graciosa, Santa Maria, S. Jorge, Flores e Corvo, também designadas como ‘ilhas da coesão’.

O vice-presidente do Governo açoriano salientou que a estratégia definida “resulta da conjugação de todas as medidas de discriminação positiva que já existem nessas ilhas, com a identificação das vantagens competitivas que permitam atrair e concretizar novas atividades económicas que gerem valor acrescentado”.

Nesse sentido, frisou que as soluções apontadas pretendem “atrair emprego qualificado e aumentar a população” daquelas cinco ilhas.

Relativamente à questão da população, Sérgio Ávila recordou que desde 2001 que se conseguiu inverter a tendência de decréscimo que se verificava, situação confirmada em 2011 com dados que apontam para um crescimento populacional em quatro das nove ilhas.

“Temos que fazer a população crescer em todas as ilhas”, frisou, acrescentando que, em simultâneo com este objetivo, o plano agora apresentado também pretende criar condições para “vencer o desafio de criar emprego qualificado para uma geração que é mais qualificada”.

Para atingir estes objetivos, Sérgio Ávila defendeu que são necessárias “medidas específicas para cada ilha”, salientando a importância do contributo das entidades locais para a definição do plano final que será executado.

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