Governo rejeita críticas sobre nova Lota do Corvo

O Governo Regional dos Açores rejeitou as críticas sobre a nova Lota do Corvo, assegurando ser “falso” que a capacidade de refrigeração e produção de gelo das novas instalações seja inferior à anterior.
“A capacidade de armazenagem de congelados praticamente duplicou, tendo passado de duas câmaras com 40 metros cúbicos para três câmaras com 75 metros cúbicos”, refere uma nota divulgada pela Subsecretaria Regional das Pescas.

O documento acrescenta também aumentou a capacidade de armazenagem de refrigerados, que passou de “uma câmara com 30 metros cúbicos, para duas câmaras com 47 metros cúbicos”.

A Subsecretaria Regional das Pescas salienta, por outro lado, que a capacidade dos equipamentos de fornecimento de gelo também cresceu, passando de “uma máquina com capacidade de produção de duas toneladas por dia, para duas máquinas que produzem quatro toneladas por dia”.

Relativamente à casa das máquinas da nova lota, o executivo regional assegura que “sempre esteve programada, desde o inicio da obra, para ser instalada no topo do edifício, em estrutura  especial com ventilação apropriada, dado que as normas para a instalação daqueles equipamentos mecânicos e eléctricos de apoio ao funcionamento do entreposto de frio obrigam a que não estejam  dentro do edifico, por ser um local onde se manuseia pescado destinado ao consumo humano”.

O líder e deputado regional do PPM/Açores, Paulo Estêvão, criticou na quinta-feira o governo regional por estar a finalizar a construção da nova Lota do Corvo “com recurso a pré-fabricados”.

“Como se enganaram no tamanho do edifício e as máquinas de frio não cabem lá dentro, resolveram remendar o erro com a construção de um novo andar em pré-fabricado para as colocar”, disse o deputado, em declarações à Lusa, depois de uma visita àquelas instalações.

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