Nesse sentido, salientou que o governo regional apenas inscreve as verbas consoante o número e o tipo de candidaturas apresentadas pelos particulares, considerando que “não pode ser responsabilizado” quando os investimentos previstos não chegam a ser concretizados.
Noé Rodrigues lamentou que o envelope financeiro do POSEI seja “demasiado rígido”, não permitindo, por exemplo, que o governo transfira as verbas inscritas numa determinada acção para outro projecto quando os investimentos não são concretizados.
“Não temos essa flexibilidade, por isso podemos ter sempre, por dificuldades da execução financeira do envelope e pela rigidez imposta por Bruxelas, algumas situações em que não vamos poder cumprir a 100 por cento a execução do POSEI”, admitiu.
As explicações do secretário regional da Agricultura não agradaram, no entanto, aos deputados regionais do PSD/Açores, que tinham solicitado a audição de Noé Rodrigues.