“Green Book” só tinha cinco nomeações e ganhou três estatuetas: Melhor Filme, Ator Secundário (Mahershala Ali) e Argumento Original, sobre a história da amizade entre o famoso pianista negro Donald Shirley e o seu motorista branco Tony ‘Lip’, estabelecida durante uma viagem pelo sul dos Estados Unidos em plena época da segregação nos anos 1960.
O filme já conquistara o Prémio do Público do festival de Toronto, fora considerado o melhor filme de 2018 pelo National Board of Review, e conquistara três Globos de Ouro, entre os quais o de melhor filme de comédia, entre outros galardões. No entanto, também acabou por superar várias controvérsias, incluindo a dos que achavam que era a história de um “salvador branco”.
“Roma” e a Netflix não deixaram de fazer história pois ganharam três estatuetas importantes: Melhor Filme Estrangeiro, Realização e Fotografia, todos para Alfonso Cuarón, que se inspirou na sua infância no México dos anos 70.
Estes dois filmes não foram os únicos símbolos da comemoração da diversidade e tolerância: “Bohemian Rhapsody”, sobre Freddie Mercury, homossexual e filho de emigrantes, acabou por ser o mais premiado, com quatro estatuetas, incluindo a de Melhor Ator para Rami Malek, e “Black Panther”, uma celebração da cultura africana, recebeu três.
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