Num encontro com a Comunicação Social, Miguel Correia disse que, tendo em conta que existem ilhas onde a actividade gripal já terá passado ou estará a abrandar, há outras onde ainda pode crescer o número de casos, pelo que “interessa garantir que a população esteja imunizada”.
Por outro lado, sublinhou o secretário da Saúde, a dispersão da região e o facto de não existirem hospitais em todas ilhas justifica que se tenham cuidados acrescidos.
Miguel Correia deixou claro que continuam a vacinar-se os grupos prioritários e os grupos de risco, bem como as crianças, no entanto, dado que existem vacinas disponíveis na Região, e são ainda esperadas novas remessas, existem todas as condições para abrir a vacinação às pessoas que entendam que devem vacinar-se. Para tal basta contactarem o respectivo Centro de Saúde.
Respondendo a questões colocadas pelos jornalistas relativamente à alegada fraca adesão de alguns grupos, Miguel Correia disse que houve uma mensagem muito forte contra a vacinação e isso levantou dúvidas. No entanto, para o secretário da Saúde, é importante que as pessoas se protejam, porque apesar de se tratar de uma doença benigna, alguns casos podem complicar-se. De resto, a Secretaria está a preparar um spot com o objectivo de incentivar as pessoas a que se vacinem.
No encontro com a Comunicação Social, Miguel Correia fez também o balanço dos números da gripe A, até ao momento, sublinhando que foram consequentes as medidas tomadas, designadamente o facto de se poderem fazer as análises na Região, permitindo identificar os casos positivos com maior rapidez e a abertura generalizada dos Serviços de Atendimento à Gripe que facilitou a resposta às populações.