Grupo holandês de música celta encerra festival “Maia Folk”

O grupo holandês de música celta “Harmony glen” encerra o VII Festival “Maia Folk”, que decorre nos dias 12 e 13 de julho na ilha de Santa Maria, nos Açores.
“O festival traz à ilha música tradicional de outras paragens. Ao longo das várias edições, todos os anos temos trazido música do norte de Espanha, de Itália e França. Este ano temos um grupo holandês de música celta”, disse à agência Lusa Rui Andrade, da organização do festival, a cargo da Associação “Os Amigos da Maia”.
O festival decorre na fajã da Maia, local pitoresco onde as pessoas se reuniam ao serão à volta da música e das danças tradicionais e, segundo a organização, o certame “é transversal às gerações” e pretende reavivar estes costumes.
Rui Andrade sublinhou que o festival leva até à ilha “as sonoridades de norte a sul de Portugal, dos Açores, Madeira”, conseguindo juntar, num fim de semana, “a música tradicional de vários pontos do pais e da Europa”.
O certame, que conta com o apoio do Governo Regional dos Açores, da Câmara Municipal de Vila do Porto, comércio local e Junta de Freguesia de Santo Espírito, “tem também o objetivo de animar a ilha turisticamente”, acrescentou.
A VII Edição do Maia Folk integra quatro concertos distribuídos pelos dois dias do evento e atividades paralelas.
O festival, com entrada gratuita, arranca a 12 de julho, com a atuação dos “Zingamocho”, um trio do norte de Portugal, encerrando a primeira noite com a atuação de “Navegante”, projeto de José Barros, a completar 20 anos de existência.
Para o dia seguinte está prevista a atuação dos “Ti-Notas”, um grupo criado na freguesia dos Altares, ilha Terceira, e que recentemente gravaram o seu primeiro álbum.
O festival encerra com a presença dos “Harmony glen”, oriundos da Holanda.
Rui Andrade indicou que, paralelamente aos concertos, haverá workshops de dança e de instrumentos tradicionais, nomeadamente viola da terra e viola típica açoriana, um passeio pedestre, intitulado “A rota dos baleeiros”, um passeio de caiaque, sessões de contos tradicionais, com o projeto “Contos d’algum tempo”, pelo grupo de teatro ALAPA, da Terceira e feira de artesanato.
A entrada no festival mantém-se gratuita, segundo Rui Andrade, apenas sendo pago o serviço de transporte do parque de estacionamento na Calheta para a Maia e percurso inverso por um euro, sendo gratuito a menores de 12 anos.

 

Lusa

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