Grupos de defesa dos animais contra verbas pagas nos Açores

A ANIMAL e o Grupo Plataforma Açores de defesa dos direitos dos animais criticaram hoje que no arquipélago, desde 2004, tenham sido gastos mais de 2,6 milhões de euros estatais em atividades ligadas à tauromaquia.

“Já era uma vergonha o apoio público para a tauromaquia, que a maioria dos portugueses repudia, e é ainda mais ultrajante numa altura de crise”, acusou, em declarações à Lusa, a presidente da associação ANIMAL, Rita Silva.

Numa lista de despesas publicadas no site www.base.gov.pt – contratos públicos, as associações descriminaram à agência Lusa várias despesas pagas à Associação Regional de Criadores de Toiros da Tourada à Corda, à Tertúlia Tauromáquica Terceirense e vários indivíduos.

Contactada pela Lusa, a Tertúlia Tauromáquica Terceirense, uma das instituições mais representativas do setor, remeteu para mais tarde uma resposta à questão dos gastos suscitada pelas associações.

Do levantamento feito pelos ativistas também constam a Tourada Estudantes Sebastião Bendito, a Delegação dos Açores da Casa do Pessoal da RTP, Casa do Pessoal da RTP da Ilha Terceira e Grupo de Forcados Amadores do Ramo Grande.

Para a contratação do toureiro El Juli para as Sanjoaninas 2009 (Culturangra) foram gastos 60 mil euros, segundo a ANIMAL que indica ainda 40 mil euros para a contratação do cavaleiro Luís Rouxinol para Sanjoaninas 2010 e 57.500 euros para a contratação do toureiro Miguel Angél Perera para as Sanjoaninas 2010 (Culturangra).

Para a ganadaria Rego Batalha, através de subsídios do Instituto da Agricultura e Pescas, a ANIMAL refere o pagamento de 1.745.394,30 euros.

 

Lusa

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