O recente aparecimento de armas brancas e de fogo nas prisões portuguesas está a deixar os guardas prisionais “muito preocupados”, porque a população reclusa está mais organizada e violenta, colocando em “sério risco” a integridade física dos agentes.
“Ao terem acesso a este tipo de material, acaba por existir sério risco contra a integridade física das pessoas, principalmente de quem tem a obrigação de zelar pela segurança, que são os guardas prisionais”, disse à Lusa o presidente da direção do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, Jorge Alves, afirmando que a população reclusa está cada “vez mais jovem e cada vez mais organizada e violenta”.
A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) confirmou à Lusa que no passado sábado, no decurso de uma busca efetuada no Estabelecimento Prisional do Porto, foram apreendidos oito telemóveis, um ‘desktop’ com os respetivos carregadores, alguns pequenos embrulhos com produtos distintos que se presume serem droga, uma máquina de barbear e algumas ferramentas.
Lusa