Habitantes recebem orientações após explosão na Central nuclear de Fukushima

sismo-japaoImagens da televisão japonesa mostram a explosão ocorrida na central nuclear de Fukushima, um dia depois do violento terramoto seguido de um tsunami que devastou a região nordeste do país. Segundo a fonte, os moradores dos arredores da central nuclear foram aconselhados a permanecer em casa, não beber água canalizada e proteger o rosto com máscaras ou toalhas molhadas.

A área circundante das instalações apresenta agora uma radioactividade 20 vezes superior às condições normais. Também circularam informações de que partes da instalação tinham desabado.
De acordo com a televisão pública NHK, vários empregados da central ficaram feridos na explosão que ocorreu às 16H00 locais por razões ainda desconhecidas.
Já anteriormente a agência Jiji tinha anunciado a elevada probabilidade de acontecer uma fusão no reactor número um de Fukushima.
Um porta-voz da empresa eléctrica Tokyo Electric Power (Tepco), titular da central, negou, no entanto, que tal fenómeno estivesse a acontecer e afirmou que a empresa estava a tentar fazer subir o nível de água para arrefecer o reactor. A Tepco também informou ter libertado vapor radioactivo para reduzir a pressão excessiva no reactor da central nuclear.
“Seguindo as instruções do governo, libertámos parte do vapor, que contém substâncias radioactivas”, explicou à AFP um porta-voz da Tepco. “Acompanhamos a situação e até o momento não há problemas”. A radioatividade registada na sala de controlo do reactor da central de Fukushima 1 chegou a atingir um nível mil vezes superior ao normal após problemas de refrigeração provocados pelo terramoto.
A agência de notícias Kyodo noticiou também que a radioactividade registada durante uma hora na central nuclear de Fukushima corresponde ao limite anual admissível.
Momentos antes da libertação do vapor radioactivo, as autoridades decretaram uma zona de isolamento de 10 km à volta de Fukushima 1, que está a afectar as mais de 45 mil pessoas que vivem na região.

Os últimos números

O violento terramoto seguido de um tsunami que devastou o nordeste do Japão fez, pelo menos, 703 mortos, segundo o balanço provisório da polícia.

No entanto, o principal assessor e porta-voz do primeiro-ministro Naoto Kan, Yukio Edano, afirmou que o governo acredita que mais de mil pessoas morreram na tragédia.

A todo o instante chegam informações de mais corpos localizados no cenário de destruição deixado pelas ondas gigantes que destruíram mais de 3 mil residências.

Para além dos mortos há 704 desaparecidos e 1.040 feridos.

Mais de 5 milhões de casas continuam sem energia e mais de um milhão sem água potável.

SAPO

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