Hospital de Ponta Delgada vai ter obras de modernizaç​ão

O secretário regional da Saúde dos Açores anunciou hoje um investimento de cerca de 500 mil euros para a modernização da sala de hemodinâmica do Hospital de Ponta Delgada, para tratamento de doentes cardíacos.
“Esta sala, que no fundo faz os cateterismos cardíacos e que permite também nas situações de enfarte agudo de miocárdio fazer a intervenções para restabelecer o fluxo sanguíneo, tem um equipamento já em fim de vida com uma tecnologia mais antiga. Aquilo que se está a propor é a aquisição de um equipamento de topo de gama que possa garantir o funcionamento dessa sala durante os próximos 15 a 20 anos”, afirmou Luís Cabral.
O titular pela pasta da Saúde nos Açores falava aos jornalistas após uma reunião com o Conselho de Administração do Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, sublinhando ser “um dos investimentos prioritários e estruturantes quer para o hospital quer para a região” visto tratar-se da sala de hemodinâmica de “referência de todos os doentes da região”.
Segundo Luis Cabral, está “inscrita” no orçamento da região para o próximo ano uma verba de “cerca de 500 mil euros para a modernização e instalação de uma nova sala de hemodinâmica do hospital no início de 2014”.
O secretário regional da Saúde acrescentou que estão também destinados cerca de 300 mil euros para pequenas manutenções no interior do hospital, sendo a prioridade as reparações ao nível da “estrutura do próprio edifício” e renovação da rede de abastecimento de águias no interior, o que será “o projeto mais oneroso e que implicará obras em praticamente todo o edifício”.
Luís Cabral tinha também hoje agendada uma reunião com o Conselho de Administração da Unidade de Saúde da Ilha de São Miguel para abordar questões relacionadas com o atendimento nas urgências dos centros de saúde e a contratação externa de clínicos para aumentar a disponibilidade de médicos de família.
Questionado sobre este encontro, Luís Cabral adiantou que a reunião foi adiada por “uma questão de agenda”, mas garantiu que a tutela está aberta a “diálogos e consensos”.
“Se houver possibilidade dos próprios médicos a nível local reorganizarem os horários garantindo a acessibilidade aos utentes e poderem também nesta questão no atendimento nos serviços de urgência básica, nós estamos abertos a qualquer diálogo, mas tendo em conta sempre a acessibilidade dos utentes aos médicos de família”, disse.
Luís Cabral frisou que se trata de um processo que “tem de ir ao encontro das necessidades de acessibilidade, de qualidade e de segurança do utente” e “não deve ter como base as questões remuneratórias”.
“Se com a nossa capacidade instalada podermos dar resposta a estas situações obviamente que não iremos recorrer a estes médicos. Se não houver forma de fazermos sem recurso a médicos externos continuaremos a contratar os médicos não especialistas para os serviços de atendimento urgente”, referiu.

 

 

Lusa

Pub

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here