O comentário do secretário-geral da DECO acontece na sequência das declarações do bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, na segunda-feira, que defendeu a criação de um imposto sobre a “fast food” e outros alimentos prejudiciais à saúde, avisando que não são possíveis mais cortes no sector sem pôr em causa o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
“O que nós pensamos é que é preciso informar, esclarecer, educar as pessoas sobre o assunto, fazer campanhas sobre uma alimentação mais saudável. Há muito tempo que não há campanhas neste sentido”, referiu.
Jorge Morgado sublinhou que a posição da DECO é de que alguns alimentos básicos como pão, leite e ovos, devem ser isentos do IVA, “para ajudar a população mais desfavorecida a ter acesso a estes produtos”.
Para o responsável, os alimentos da chamada dieta mediterrânica – considerada por especialistas como uma alimentação saudável – deveriam ainda ter um IVA de valor mínimo.