O incêndio, que deflagrou esta manhã no Hospital de Ponta Delgada, nos Açores, obrigou à trânferência dos doentes ventilados para uma unidade de saúde privada, disse à agência Lusa fonte hospitalar.
Segundo o gabinete de comunicação do Hospital do Divino Espírito Santo, “os doentes ventilados vão ser transferidos para o Hospital da CUF”, localizado na cidade da Lagoa, na ilha de São Miguel, e “em princípio alguns doentes serão também transferidos para o Centro de Saúde”.
A mesma fonte adiantou ainda à Lusa que “foram antecipadas as altas hospitalares dos doentes internados que iriam sair ao longo do dia de hoje”.
O incêndio no Hospital do Divino Espírito Santo deflagrou “numa área técnica”, estando as chamas circunscritas, segundo disse fonte hospitalar.
Segundo um comunicado da maior unidade de saúde açoriana, “o foco de incêndio foi detectado no piso 1 e foi acionado o plano de emergência do hospital e estão a ser tomadas todas as medidas previstas no mesmo”.
“Os Bombeiros Voluntários de Ponta Delgada ainda estão a trabalhar na zona do incêndio”, acrescentou a fonte.
Por razões de segurança, o Hospital pede à população que evite a ida à unidade de saúde “a não ser em situação de urgência/emergência” e que os visitantes de doentes “não se desloquem” ao hospital “até novas informações”.
Devido ao incêncio, a missa dos doentes, que era para ser realizada esta manhã, na unidade hospitalar, no âmbito da festa do Senhor Santo Cristo, não foi celebrada, de acordo com informação da Diocese de Angra.
Na nota enviada às redações pelo serviço Diocesano das Comunicações Sociais da Igreja, o bispo de Angra lamenta o incêndio, que impediu a celebração da Eucaristia na Capela do Hospital.
“É sem dúvida um acontecimento triste e por isso a minha primeira palavra vai para a Administração do Hospital, para a Capelania Hospitalar, mas sobretudo para os doentes. Se há lugar onde a Festa do Senhor Santo Cristo deveria chegar era este” disse Armando Esteves Domingues ao Sítio Igreja Açores.
Além da celebração eucarística estava prevista uma visita às enfermarias.
“Tive oportunidade de deixar uma palavra aos doentes e quero aqui expressar o meu agradecimento a todos pelo trabalho que tiveram na preparação desta festa que infelizmente não se pode realizar”, sublinha o prelado diocesano.
As causas do incêndio ainda são desconhecidas.
Lusa