
“O veículo apresentava todas as condições de admissão à circulação na via pública, nomeadamente em termos de seguros, licenças e inspecções, e reunia as condições de segurança necessária ao transporte colectivo de passageiros”, refere o documento de conclusões.
O documento salienta ainda que o autocarro envolvido neste acidente tinha três anos, considerando, por isso, que se tratava de “um veículo novo”.
“O acidente deveu-se a causas naturais resultantes do deslizamento de terras em zona sobranceira à estrada regional”, concluiu o inquérito.
O acidente ocorreu a 1 de Março, cerca das 08:25, entre as freguesias de Feteira e Algarvia, no concelho de Nordeste.
O autocarro foi arrastado por uma enxurrada ao longo de uma ribanceira com várias dezenas de metros, tendo ficado imobilizado junto à Ribeira da Mulher.
O acidente provocou a morte do motorista do autocarro e de uma criança de 10 anos, além de ferimentos em outras duas crianças, de 10 e 12 anos.
Os quatro eram os únicos ocupantes da viatura no momento do acidente.