A passagem daqueles terrenos, que abrangem uma área com cerca de 1.000 hectares desafetada da atividade aeroportuária, para a propriedade da Região consta de um protocolo assinado há vários meses com a ANA, empresa que gere os aeroportos nacionais, e já foi aprovada pelo Ministério da Economia, faltando apenas a aprovação em Conselho de Ministros.
O vice-presidente do executivo regional, Sérgio Ávila, afirmou hoje aos jornalistas que a intervenção prevista para aqueles terrenos pretende “criar uma área de expansão das atividades económicas, requalificar o parque habitacional e dotar a ilha com novas áreas de lazer”.
Sérgio Ávila falava aos jornalistas no final da sessão de apresentação da anteproposta do Plano de Ordenamento da Zona Envolvente ao Aeroporto de Santa Maria, integrada no programa da visita estatutária que o executivo regional está a realizar a esta ilha.
A anteproposta hoje divulgada prevê que a zona agrícola daquela área, que abrange cerca de 850 hectares, continue a ser dedicada a atividades de agro-pastorícia, ainda que reordenada.
Na zona urbana, que engloba os restantes 150 hectares, vivem atualmente cerca de 850 pessoas em 400 habitações, que serão reabilitadas, assim como toda a zona envolvente.
Esta anteproposta faz um reordenamento da rede viária, cria espaços para comércio local na zona habitacional e prevê equipamentos como ciclovia, via pedonal, circuito de manutenção, zonas verdes e um parque florestal urbano.
O documento hoje apresentado inclui ainda para aquela área uma zona para serviços e logística.