Um investigador da Universidade de Coimbra contestou hoje os alertas da Proteção Civil e das entidades congéneres que os emitem, baseados num sistema de cores, argumentando que a população não os percebe.
Em declarações à agência Lusa, à margem de um colóquio sobre o plano municipal de emergência de cheias e inundações, José Manuel Mendes frisou que em inquéritos realizados a nível nacional, no concelho de Coimbra e nas ilhas dos Açores, as pessoas “não sabem distinguir as ações a tomar”, perante, por exemplo, alertas amarelo, laranja ou vermelho.
“Temos também alertas hidrológicos, com matizes de cor que vão do azul claro ao azul escuro, que raramente são ativados, porque os episódios não são muitos. Mas quando estávamos a fazer um inquérito, estava um ativo e as pessoas perguntavam o que queria dizer”, exemplificou.
Lusa