Investimentos sociais nos Açores não podem ser postos em causa

O presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, afirmou esta quinta-feira esperar que as obrigações impostas pela ajuda externa ao país, não coloquem em causa os investimentos previstos na área social no arquipélago.
“Espero que esta fase que o país atravessa e todas as obrigações a que ficará sujeito com a ajuda externa a que teve que recorrer não ponham em causa as disponibilidades indispensáveis à dignidade e à coesão social”, afirmou Carlos César, numa intervenção na inauguração do Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) da Povoação.

No final da cerimónia, em declarações aos jornalistas, o presidente do executivo regional salientou que ainda não são conhecidas as consequências do pedido de ajuda externa, mas recordou que os Açores não contribuíram para o desequilíbrio das contas do país.

“Não somos contribuintes de uma situação de desequilíbrio que se verificou e adensou no plano nacional. Somos destinatários de uma crise internacional que se abateu sobre o país e somos solidários no esforço nacional que terá que se desenvolver”, afirmou.

Nesse sentido, Carlos César considerou que, se as restrições que vierem a ser impostas aos Açores “forem genericamente semelhantes às que estavam previstas no PEC 4, a região tem condições para assegurar com alguma sustentabilidade as suas políticas sociais”.

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