O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê que os efeitos do furacão Helene se façam sentir a partir da madrugada de hoje no Grupo Ocidental dos Açores, com rajadas de vento até 150 quilómetros por hora.
A partir das 06:00 (hora nos Açores), preveem-se períodos de “chuva muito forte” no Grupo Ocidental e uma agitação marítima de “altura significativa”, que pode atingir entre os oito e os 12 metros de altura, referiu o IPMA no último comunicado enviado às redações.
A partir dessa hora, o vento, de sudoeste, pode atingir até 100 quilómetros por hora, com rajadas até 150 quilómetros por hora.
Às 12:00, o Grupo Ocidental vai estar sob alerta vermelho de chuva. O mesmo aviso máximo para vento e agitação marítima está previsto para as 22:00.
O IPMA refere “uma probabilidade elevada”, entre 80 a 90%, da tempestade passar “muito perto ou sobre o Grupo Ocidental” na noite de sábado ou na madrugada de domingo.
Às 21:00 de sexta-feira (horas nos Açores), o centro da tempestade tropical localizava-se a 780 quilómetros da ilha das Flores e deslocava-se para norte a uma velocidade de 30 quilómetros por hora.
De acordo com o IPMA, o Helene desloca-se em direção a norte com uma velocidade de cerca de 30 quilómetros por hora, devendo infletir a sua trajetória em direção a nor-nordeste a partir da madrugada”.
A
partir de domingo, trajetória deverá sofrer um novo desvio para nordeste, altura em que a tempestade deve passar a extratropical.
A Proteção Civil dos Açores anunciou na sexta-feira que vai reforçar os meios humanos no grupo Ocidental, enviando um dispositivo operacional e uma equipa da Direção Regional de Saúde para as Flores e o Corvo por causa da tempestade Helene, que já foi um furacão de categoria 2.
Em comunicado, o Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA) adiantou ainda que “as diversas entidades com responsabilidade no âmbito da Proteção Civil estarão todas de prevenção a partir de hoje, nomeadamente os Serviços Municipais de Proteção Civil, as direções regionais das Obras Públicas e Comunicações, do Ambiente e da Saúde, assim como todas as 17 corporações de bombeiros da região.
Lusa