O Papa Francisco elogiou hoje a organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que terminou hoje em Lisboa, dizendo que foi a “mais bem preparada” e com maior número de peregrinos a que assistiu.
“Esta foi a mais bem preparada que vi”, afirmou Francisco, aos jornalistas, a bordo do avião papal que o transportou de regresso a Roma após ter presidido à JMJ, em Lisboa.
Segundo Francisco, esta edição da jornada foi também “a mais numerosa” que viu.
Cerca de um milhão e meio de pessoas participaram hoje na missa de encerramento da JMJ, no Parque Tejo, local onde no dia anterior, para a vigília, as autoridades avançaram o mesmo número.
“É impressionante” o número de peregrinos, declarou, referindo ainda que a celebração “foi muito bonita”
Francisco relatou que, antes de apanhar o avião, esteve com os voluntários, cerca de 25 mil, “com uma mística, um compromisso que era verdadeiramente bonito, bonito, bonito”.
“Os jovens são uma surpresa, são jovens (…), mas procuram olhar em frente e eles são o futuro. A questão é acompanhá-los, o problema é saber acompanhá-los e que não cortem as raízes. Por isso, insisto tanto no diálogo entre velhos e jovens, os avós com os netos”, afirmou.
Para o líder da Igreja Católica, “os jovens são religiosos, procuram a fé, não a agnóstica, não a artificial, não a legalista”, mas “um encontro com Jesus Cristo”.
Francisco admitiu, contudo, que há quem diga que os jovens nem sempre fazem a vida segundo a moral, para questionar “quem nunca cometeu uma falha moral na sua vida?” e responder logo de seguida: “Todos.”
Esta foi a quarta JMJ a que presidiu Francisco. A primeira, em 2013, foi no Rio de Janeiro (Brasil), no ano que foi eleito Papa. Seguiu-se Cracóvia (Polónia), em 2016, e Cidade do Panamá (Panamá), em 2019.
A JMJ, o maior evento da Igreja Católica, realizou-se pela primeira vez em Portugal.
Lusa