João Ponte defende uma estratégia concertada para o sucesso da fileira da carne nos Açores

O Secretário Regional da Agricultura e Florestas afirmou, em Vila do Porto, que o sucesso da fileira da carne nos Açores passa por uma estratégia concertada.

“O envolvimento do Governo e dos agentes da fileira é fundamental para acompanhar e defender os interesses do setor, e definir uma estratégia global e concertada”, a que a estrutura de acompanhamento que será constituída dará resposta, salientou João Ponte.

O titular da pasta da Agricultura, que falava sábado numa conferência sobre a produção de carne nos Açores, promovida pela Associação Agrícola de Santa Maria, frisou que “estudar e identificar novos mercados, a promoção e antecipar e dar resposta aos novos desafios” serão alguns dos objetivos a concretizar.

O governante congratulou-se com a realização desta iniciativa, “que coloca as organizações e os produtores a discutir o futuro da agricultura na fileira da carne”, incentivando a que “outros façam o mesmo, apresentando propostas ou críticas construtivas” que contribuam para o desenvolvimento e engrandecimento do setor agrícola no Açores.

Para João Ponte, o percurso que a Região fez nos últimos anos na fileira da carne, “assente numa estratégia acertada”, deve ser motivo de orgulho para todos porque “transmite a confiança e a convicção de que este setor continuará a ter futuro”.

“Isto deveu-se aos efeitos positivos na modernização das infraestruturas, na requalificação da rede regional de abate, na melhoria genética e bem-estar animal, na formação e na sanidade animal e segurança alimentar”, afirmou o Secretário Regional.

Na sua intervenção nesta conferência, João Ponte salientou o investimento para 2017 nas áreas da melhoria genética e bem-estar animal, com uma dotação 1,1 milhões de euros, e de três milhões de euros na sanidade animal e segurança alimentar, comprovando que estas “são uma prioridade firme da política agrícola” do Governo dos Açores.

O Secretário Regional abordou ainda alguns “desafios que importa vencer”, destacando “a melhoria da qualidade da carne (maneio, genética, sanidade e bem-estar animal), o reforço da organização, a necessidade de inovar e diferenciar e de uma maior valorização, por forma a aumentar rendimento dos produtores”.

 

 

Açores 24Horas / Gacs

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