O início da educação sexual no ensino pré-escolar e distribuição gratuita de preservativos no ensino secundário foram algumas das propostas apresentadas esta segunda-feira no Parlamento Jovem por alunos de escolas dos Açores para combater a gravidez na adolescência.
O Parlamento Jovem, que decorre até terça-feira na Assembleia Legislativa Regional, na Horta, permite que os alunos assumam o papel de deputados e discutam temas de interesse regional, sendo a sessão deste ano dedicada ao problema da gravidez na adolescência.
Para combater este fenómeno, Miguel Raposo, aluno da Escola Básica Integrada da Ribeira Grande, em S. Miguel, propôs que a educação afectivo-sexual comece mais cedo, ainda durante o ensino pré-escolar, e se prolongue até o ensino secundário.
Em defesa da sua proposta, argumentou que “aos 3 anos, quando as crianças vão para a creche, elas começam a descobrir o seu sexo e têm de se preparar para o confronto com o outro”.