Com este investimento será possível identificar, através de raios laser, a trajectória de um tiro, recolher partículas deixadas por uma pegada ou identificar vestígios biológicos, através de luz ultravioleta.
Anteriormente, apenas existia um veículo do género, que estava localizado no Laboratório de Polícia Científica, mas um projecto da Direcção Nacional da PJ permitiu colocar um veículo de recolha de provas em todos os departamentos de investigação criminal da Judiciária.
Na Região, enquanto “não existia este material o tempo de resposta poderia ser mais demorado e exigia maiores cautelas e um esforço acrescido na recolha de provas”, explica Pedro Carmo, director nacional adjunto da PJ.
O responsável garante que “a prova anteriormente recolhida também era fidedigna e de qualidade, mas este equipamento permite uma resposta mais rápida, fácil e completa”.
O material tecnológico poderá ser utilizado na investigação de “qualquer tipo de crime, porque todos os crimes deixam vestígios, sendo necessário recolher a prova com garantia de qualidade”.
A recolha de provas no crime informático, que “aparentemente não deixa vestígios”, irá mudar com a aplicação da tecnologia deste veículo. “Será possível recolher e preservar as provas também no crime informático”, frisou.
O representante do Ministério da Justiça sublinha que “se trata de um investimento tecnológico e formação efectuada aos inspectores nos Açores”.
Afonso Oliveira, coordenador do Departamento de Investigação Criminal da Polícia Judiciária de Ponta Delgada, afirmou que o novo equipamento “melhora a capacidade de resposta na investigação dos crimes”, acrescentando que “a sociedade açoriana poderá contar com a Polícia Judiciária para dar uma resposta cabal a todos os crimes”.
A Direcção Nacional da PJ também entregou um equipamento de comparação de impressões digitais, vai entregar quatro novas viaturas e aumentar o número de inspectores.
