O ex-inspector da PJ Moita Flores afirmou esrta quarta-feira que o julgamento do livro de Gonçalo Amaral “Maddie – A Verdade da Mentira”, em que se reproduz a tese de envolvimento do casal McCann na morte da filha, “é um atentado à liberdade”.
Moita Flores, ouvido em vídeo-conferência como testemunha da defesa de Gonçalo Amaral, observou que a teoria da morte da criança consta da investigação policial e refutou a argumentação do casal McCann de que a difusão da tese prejudica a investigação sobre o paradeiro da criança.
Sublinhando que “os direitos constitucionais não podem ser atacados”, o ex-agente da Polícia Judiciária (PJ) considerou “patética a ideia de que espalhar a tese” possa afectar o apuramento de factos e manifestou indignação “como cidadão pela tentativa de restringir a liberdade de expressão”.