“Sei a importância que atribui à amizade franco-alemã e, por razões geográficas e históricas, sou muito a favor da aproximação entre os dois países, mas não esqueçamos que a Europa não é só franco-alemã. Nós somos 28, amanhã 27 (com a saída do Reino Unido). É preciso também o contributo dos outros para que o motor possa funcionar. Não somos apenas franceses e alemães”, declarou Juncker, que interveio logo a seguir à intervenção de Macron.
O presidente do executivo comunitário disse também desejar que “todos em conjunto” trabalhem para que “este fosso que divide a Europa entre Leste e Ocidente seja preenchido por uma ambição comum”.
“Creio que a sorte da Europa não pode consistir na divisão e em virar uns contra os outros. A Europa é um todo”, declarou.
Macron tem mantido reuniões de trabalho regulares com a chanceler alemã Angela Merkel — por vezes ambos dão mesmo conferências de imprensa conjuntas por ocasião das cimeiras de chefes de Estado e de Governo da UE — e na quinta-feira tem agendado novo encontro com Merkel, em Berlim.
Lusa