Juventude Popular dos Açores demonstrou hoje “a sua profunda indignação” pela decisão centralista de fechar a extensão do Curso de Gestão no pólo de Angra do Heroísmo, lamentando o que considera ser, “não só um preocupante desrespeito pela tripolaridade da Universidade dos Açores, como uma ameaça e um retrocesso em termos autonómicos, com reflexos negativos na unidade regional”.
“O curso de Gestão lecionado na ilha Terceira é, de momento, aquele que mais procura apresenta, especialmente por parte dos alunos Terceirenses, gerando encaixes financeiros de vital importância para a Universidade, pelo que não é compreensível esta decisão da Reitoria”, defendem em comunicado.
Para a Juventude Popular/A esta problemática era “aparentemente desnecessária, já que o curso está em funcionamento há vários anos e que a legislação não sofreu alterações. Assim é de lamentar a atitude da atual Reitoria da Universidade dos Açores, por ter gerado esta situação”, reafirmam, considerando que não é razoável o argumento aduzido de que os cursos só podem ser lecionados no local para onde foram acreditados, já que a Universidade, apesar de possuir um estatuto tripolar, é a mesma.
“Quem diz que a extensão do curso de Gestão na ilha Terceira foi desacreditada é o Reitor da Universidade dos Açores, mas esse facto nunca foi avançado por nenhuma agência de avaliação e, além disso, julgamos que a haver desacreditação seria para o curso no geral e não apenas para a extensão da ilha Terceira”, concluem nos seus argumentos.