Sob contestação da Lavoura micaelense, é hoje lançada na Vinha Brava, ilha Terceira, a primeira pedra do Laboratório Regional de Veterinária, uma obra de 14 milhões de euros.
A Vinha Brava não é, de facto, o local onde a lavoura da ilha de São Miguel gostaria de ver edificado o Laboratório de Veterinária e, Jorge Rita, da Associação Agrícola, explica que a actividade é muito mais intensa em São Miguel, com 60% do gado, contestando, assim, a centralização dos Serviços de Agricultura e Florestas no Grupo Central do arquipélago, adiantando que os processos e as análises vão levar muito mais tempo, devido à distância.
O novo Laboratório pretende contribuir para a melhoria da sanidade animal nas ilhas açorianas e para a qualidade da carne e do leite.
O edifício vai ser composto por vários laboratórios, como o de higiene animal e ainda de detecção de vírus, bactérias e parasitas.
Será também o primeiro do país, construído de raíz e com o nível de segurança máximo, para detectar casos de BSE, a conhecida doença das vacas loucas.