Além da instalação daquele centro, a obra, que decorreu nos últimos anos, permitiu o reordenamento da bacia hidrográfica, assim como a requalificação das margens sul da Lagoa das Furnas com vista à eliminação do processo de eutrofização que a lagoa estava sujeita, a plantação de novas espécies e a remoção da vegetação invasora.
No local, cujo acesso a viaturas passa a estar condicionado, os visitantes passam a dispor de um centro de monitorização e investigação das Furnas, instalado num edifício revestido a basalto, e onde se desenvolverão actividades de investigação, exposições, seminários, workshops, projecções audiovisuais e ainda actividades lúdicas.
O centro dispõe, por exemplo, de uma sala de exposição, gabinetes de apoio e dois laboratórios de monitorização.
O presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, destacou a importância do projecto de requalificação da zona, que permitiu “associar a conservação e a requalificação à criação de um acolhimento informativo e pedagógico”.
Carlos César frisou ainda que a intervenção pretendeu “alterar o percurso negativo que aquele ecossistema estava a revelar”, indicando, por exemplo, que “foram adquiridos 265 hectares de terrenos agrícolas, permitindo retirar da área cerca de 300 bovinos, com consequente redução de fluxo de nutrientes à Lagoa”.