O líder do PSD/Açores considerou hoje “muito importante” a decisão da Câmara dos Representantes dos EUA sobre as Lajes, apesar de “haver ainda muito caminho a percorrer” e elogiou o papel do presidente do Governo açoriano neste processo.
A Câmara dos Representantes do Congresso dos Estados Unidos da América (EUA) aprovou na quarta-feira uma alteração à “lei de apropriações de defesa” – que determina o orçamento das forças armadas norte-americanas no próximo ano – que proíbe a redução do contingente militar na base militar das Lajes, na ilha Terceira, em 2014.
“Esta última decisão do Congresso dos EUA foi muito importante. Não é ainda final. Ainda há muito caminho a percorrer, mas foi mais um passo que se deu”, afirmou Duarte Freitas aos jornalistas, acrescentando que “agora há um trabalho que deve continuar” junto do Senado.
O líder social-democrata nos Açores destacou o papel que o presidente do Governo açoriano, o socialista Vasco Cordeiro, tem tido ao longo deste processo e o “consenso alargado” que foi possível alcançar na região em torno desta matéria.
“É importante sublinhar que tem defendido e bem os interesses dos Açores nesta matéria, quer junto dos políticos nos EUA, quer seja junto do Governo central e também na articulação que tem feito com os partidos na região”, disse Duarte Freitas.
O líder do PSD/Açores adiantou, ainda, que falou hoje com o congressista de origem portuguesa David Nunes, que com outros congressistas “tem feito um extraordinário trabalho em prol dos Açores e de Portugal, no caso concreto de tentar bloquear aquilo que era a intenção do Governo americano de reduzir forças americanas na base das Lajes”.
O presidente do Governo dos Açores considerou hoje “muito positiva” a decisão da Câmara dos Representantes norte-americana, apesar de alertar que este passo “deve ser encarado com prudência e com cautela”, por serem orientações que valem apenas para o ano fiscal de 2014 e por faltar a aprovação do Senado dos EUA.
Em 14 de junho, o Congresso americano tinha já aprovado um projeto de lei que adiava qualquer decisão sobre a redução da presença americana nas Lajes até à divulgação de um relatório no final do ano.
Lusa