O presidente do PSD/Açores, Duarte Freitas, defendeu a necessidade de “continuar a trabalhar” em relação à questão da Base das Lajes para que o assunto “não caia no esquecimento”, em defesa da manutenção do atual contingente militar.
Duarte Freitas iniciou na segunda-feira uma ronda de contactos nos Estados Unidos da América (EUA) a propósito da situação das Lajes, com o propósito de sensibilizar os decisores norte-americanos para a importância da base da Terceira para o arquipélago.
“A eventual redução do contingente militar da Base das Lajes provocará dificuldades nos Açores, mas também terá efeito nos Estados Unidos”, disse Duarte Freitas, citado numa nota de imprensa do PSD/Açores.
Em Washington, Duarte Freitas transmitiu a um conjunto de congressistas norte-americanos que “existe nos Açores um grande consenso em torno da necessidade de manter o atual contingente militar na Base das Lajes”, considerando fundamental “continuar a trabalhar neste assunto para que ele não caia no esquecimento”.
Para o líder regional do PSD, é necessário “encontrar uma solução que tenha em conta o relacionamento de grande proximidade que sempre existiu entre a região e os Estados Unidos”.
Frisando que “a grande comunidade açoriana residente nos EUA acabará por ser afetada também com as dificuldades dos seus familiares nos Açores”, o presidente do PSD/Açores sublinhou o “grande consenso regional” que existe em relação à Base das Lajes.
Segundo Duarte Freitas, também no congresso dos Estados Unidos têm-se vindo a verificar “uma aproximação entre Republicanos e Democratas, de forma a que possa ser encontrada uma solução que defenda os Açores”.
“Sabemos nos Açores do grande trabalho que tem vindo a ser concretizado em Washington para evitar a redução da força militar dos EUA na Base das Lajes durante o ano de 2013. Sei que este é um assunto que não está encerrado, mas é importante continuar a trabalhar para evitar essa redução ou para garantir que a economia da ilha Terceira, e dos Açores, não tenha de enfrentar ainda mais problemas”, reforçou.
Lusa