Os lavradores acusam a Guarda de andar à caça da multa, à saída do Matadouro da ilha Terceira e, para a Associação Agrícola, tratam-se de autênticas emboscadas aos seus sócios.
Lavradores da ilha Terceira dizem-se perseguidos pelos agentes da autoridade: nas últimas semanas sucederam-se multas, devido ao uso de gasóleo agrícola em carrinhas e, na corrente semana, a Guarda fez uma ” operação stop ” à saída do Matadouro da Terceira e multou vários lavradores por não terem as trelas de transporte legalizadas.
Paulo Simões, da Associação Agrícola, reconhece que há lavradores que se descuidam no cumprimento dessas normas, mas crítica a forma como a GNR actua, uma forma que classifica de verdadeiras emboscadas em zonas onde se concentram os lavradores.
Para Paulo Simões, a GNR e, por vezes, a PSP, estão preocupadas com questões dessas, respeitantes a uma classe que é das poucas que trabalha na Região e, perante estes episódios, já afirmou que vai pedir uma reunião com o Comandante da Guarda Nacional Republicana para apurar as razões da forma como os guardas têm actuado.
O líder da lavoura terceirense adiantou que, na ilha de São Miguel, há dois anos, um encontro entre as partes amenizou situações semelhantes e espera que a mesma atitude aconteça na ilha Terceira.